terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Conquistas

Olá.
Faz um tempo que não apareço por aqui, mas juro que é por uma boa causa. Estive trabalhando na realização de um sonho, me tornar escritora, e esse esforço está sendo recompensado.
Recentemente tive um conto publicado no livro Assombros Juvenis IV.
E terei em breve um conto publicado através do concurso literário Feiticeiro das Letras.
É maravilhoso realizar sonhos e ver que o esforço está valendo a pena, em breve farei um sorteio de um, ou mais, exemplar de Assombros Juvenis IV,
Beijinhos!
Boas festas. Nos falamos em breve.

sábado, 5 de julho de 2014

Decisões...

As vezes é tão difícil tomar decisões, parece que por mais que estejamos certos daquilo que queremos as consequências são pesadas demais.
Dói pensar que aqueles que amamos não conseguem entender nossas diferenças ou necessidades, que a nossa felicidade seja a tristeza de outra pessoa. E nessas ocasiões cogitamos como seria deixar a felicidade da outra pessoa ser a base da decisão a ser tomada, passamos noites em claro sem conseguir chegar a decisão nenhuma. E começamos a afundar em um mar de dúvidas, tristezas, insegurança, dor e desespero.
E se decidimos desistir da nossa felicidade para que outra pessoa possa ficar feliz nossa alma adoece.
Por mais que tentemos nos convencer de que foi a decisão certa e que devemos ficar felizes não há como ser plenamente feliz.
Aquilo que deixamos de fazer, a verdadeira felicidade da qual abdicamos começa a nos corroer por dentro,
as necessidades que trancamos no fundo da alma para o bem de outros cresce, e sem ter espaço para onde se desenvolver nos esmaga por dentro...
E quando por fim nos sentimos esmigalhar, já não há mais saída, desmoronamos como um castelo de areia que é atingido pelas ondas...


Eu já me senti adoecer...
Já senti a dor de ter a alma esmagada por calar minhas vontades...
Já me senti morrer tentando manter quem eu amava feliz...
Já desmoronei e senti que não conseguiria me reconstruir...
Acho que não suportaria passar por isso outra vez.
Então por mais difícil que seja, desta vez eu decidi colocar minha felicidade em primeiro lugar.
Espero que entendam...

quinta-feira, 6 de março de 2014

Não mais...

Ela abriu os olhos, uma claridade tênue se infiltrava pela janela do quarto, o dia estava nascendo. Levantar da cama parecia ser algo imensamente difícil, então permaneceu ali, sentindo o quarto aquecer aos poucos enquanto o sol se firmava no céu. O mundo estava quieto, uma das vantagens de morar longe dos grandes centros, um ônibus parou em frente a sua casa, o barulho das crianças que estavam indo para a escola, depois silencio.
Um leve desconforto na boca do estômago, era preciso sair da cama, havia tantas coisa que precisavam ser feitas, mas por mais que seu cérebro lembrasse de todas as coisas que precisavam ser feitas naquele dia, seu corpo não respondia, só mais cinco minutos... só mais cinco minutos... só mais cinco minutos... dormiu novamente.
A manhã já estava quase no fim quando sua bexiga decidiu que não havia outra opção além de sair da cama.
Levantou, foi ao banheiro, escovou os dentes, lavou o rosto, decidiu que era um bom dia para ficar de pijama e foi até a cozinha, pensou em fazer um café... melhor não, logo teria de fazer almoço, por que ter esse trabalho a mais.
Ligou a TV procurou um bom programa, não tinha, deixou em um programa razoavelmente interessante e deitou no sofá. A casa precisa ser arrumada, um cesto de roupas precisam ser lavadas, os cachorros precisam ser alimentados, o almoço precisa ser feito, e para fazer essas coisas é preciso vestir outra roupa. A lista mental prosseguiu, até não ter outro jeito, era preciso sair do sofá, afinal os bichos não tinham culpa dessa letargia que ela estava sentindo.
Uma tarefa foi feita, mais uma, e uma terceira foi iniciada, e então toda força de vontade que havia sido reunida para conseguir sair do sofá se extinguiu. Já estava na metade da tarde, um banho talvez ajude, mas não, terminou o banho vestiu qualquer coisa e sentou no sofá outra vez. Novelas não são tão ruins afinal, e o melhor que sempre tem outra passando quando termina a que se está vendo. 
Mais um dia passou e não foi nada produtivo, então o cérebro tenta animar "amanhã vamos fazer diferente, levantar cedo e fazer todas as tarefas." Ela acredita, deita na cama e espera o sono chegar, afinal talvez amanhã seja mesmo um dia melhor. Mas quando já está quase dormindo uma parte de si responde "amanhã vai ser absolutamente igual não importa o quanto você se engane." Então uma lágrima solitária escorre por seu rosto e ela adormece...