sábado, 24 de janeiro de 2015

Dois Anos...



Dois anos.

Eu não sei dizer se isso é bastante ou pouco tempo. Ás vezes parece que faz pouco tempo que começamos a namorar, a euforia e a alegria de estar ao seu lado, a vontade de estar abraçada em ti o tempo todo, como se ao fim do dia cada um tivesse que ir pra sua casa, mas tem outras horas que parece que faz décadas que estamos juntos, a cumplicidade e a segurança que sinto com você, como se eu conhecesse cada pedacinho da sua alma, tal como você conhece cada pedacinho da minha, e a certeza de saber que ao fim de cada dia você estará ali ao meu lado me faz sentir completa, em paz.

Lembro da primeira vez que conversamos, de nosso primeiro beijo, cada momento vai estar gravado em minha memória, me fazendo sorrir sempre que pensar nos momentos que passamos juntos. E a essas memórias se juntarão outras, pois cada momento com você é perfeito e memorável, e teremos toda uma vida para sorrir juntos.

Dois anos parece um tempo maravilhoso, ter você ao meu lado torna cada dia maravilhoso. E eu sei que é apenas o começo, porque quero ficar contigo muito mais que pra sempre.

Te amo meu lindo nerdesposo...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Egoismo necessário...



Primeiro eu, assim mesmo, imensamente egoísta, primeiro o que eu penso primeiro o que eu quero primeiro o que me faz bem. Pensando melhor, primeiro eu, segundo eu, terceiro eu, quarto eu também, depois vem os outros. E esse egoísmo todo foi cuidadosamente cultivado a partir de um egoismozinho bem pequeno que eu sempre mantive escondido, quando ele inventava de aparecer eu logo dava um jeito de escondê-lo de novo e me repreender por ter deixado ele a mostra.

Mas o tempo passou, muita coisa aconteceu, e quando me dei conta, meu egoismozinho pequenino era a única coisa que eu tinha. A parte de mim que eu mantivera escondida era a única parte de mim que restara. E nesse dia eu chorei abraçada em mim mesma. Fazia tanto tempo que eu me esforçava para ser o que as outras pessoas precisavam que eu fosse que eu me perdi, eu quase deixei de existir.

E depois de todo choro eu decidi que isso nunca mais ia acontecer. Coloquei meu ego no sol e deixei crescer, bati o pé todas as vezes que alguém tentava me convencer a guardá-lo outra vez. Gritei com alguém pelos meus direitos pela primeira vez, e me senti maravilhosa com isso, tomei decisões que não agradavam as outras pessoas, trilhei meu caminho sozinha. E quando percebi que era isso que eu queria pra minha vida, sabia que estava no caminho certo.

Não vou mentir, chorei muitas vezes enquanto fazia minhas escolhas, diversas vezes me senti tentada a voltar a ser a garota que os outros queriam que eu fosse, é mais fácil não precisar escolher, mas sempre que olho pra trás eu me lembro do dia em que percebi que estava deixando de existir, e me mantenho firme nas minhas escolhas. Algumas pessoas não me cumprimentam mais, algumas não falam mais comigo, e algumas chegam a fingir que eu não estou ali, mas eu não vou mudar.

Primeiro eu, segundo eu, terceiro eu, quarto eu também, e só depois vêm os outros, como uma sábia pessoa me disse uma vez.